sábado, 20 de outubro de 2012

COMMODITIES.

A mercadoria
“A primeira vista, a mercadoria parece uma coisa simples, trivial, evidente, porém, analisando-a, vê-se complicada, dotada de sutilezas metafísicas e discussões teológicas.” O Capital, Karl Marx

E é neste lugar estreito e lúgubre, onde o escravo moderno acumula as novas
mercadorias que deveriam, segundo as mensagens publicitárias onipresentes, trazer-lhe a felicidade e a plenitude. Porém quanto mais acumula mercadorias, mais ele se afasta da oportunidade de ser feliz. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Marcos 8:36
A mercadoria, ideológica por essência, despoja de seu trabalho aquele que a produz e despoja de sua vida aquele que a consume. No sistema econômico dominante, já não é mais a demanda que condiciona a oferta, mas a oferta que determina a demanda. Então é assim que de maneira periódica, surgem novas necessidades que são rapidamente consideradas como vitais para a maioria da população: primeiro foi o radio, depois o carro, a televisão, o computador e agora o telefone celular. Todas estas mercadorias, distribuídas massivamente em um curto lapso de tempo, modificam profundamente as relações humanas: servem por um lado para isolar os homens um pouco mais de seu semelhante e por outro a difundir as mensagens dominantes do sistema. As coisas que se possuem acabam por possuir-nos. “O que vem a ser alimento para um é veneno para o outro.” Paracelso
Porém é quando se alimenta que o escravo moderno ilustra melhor o estado de decadência em que se encontra. Dispondo de um tempo cada vez mais limitado para preparar a comida que ingere, ele se vê obrigado a engolir rápido o que a indústria agroquímica produz, errando pelos supermercados à procura dos cartazes que a sociedade da falsa abundância consenti em dar-lhe. Ai ainda, só lhe resta a ilusão da escolha. A abundância dos produtos alimentícios penas dissimula sua degradação e sua falsificação. Não são mais que organismos geneticamente modificados, uma mistura de colorantes e conservantes, de pesticidas, de hormônios e de outras tantas invenções da modernidade. O prazer imediato é a regra do modo de alimentação dominante, também é a regra de todas as formas de consumo. E as conseqüências que ilustram esta forma de alimentação se vêem em todas as partes. Mas é frente a indigência da maioria que o homem ocidental goza de sua posição e de seu consumismo frenético. Em vista disso, a miséria está em todos os lados onde reina a sociedade totalitária mercante. A escassez é o reverso da moeda da falsa abundância. E num sistema que promove a desigualdade como critério de progresso, mesmo se a produção agro-química é suficiente para alimentar a totalidade da população mundial, a fome nunca deverá desaparecer. Estão convencidos de que o homem, espécie pecadora por excelência, domina a criação. Como se todas as outras criaturas tivessem sido criadas apenas para servir-lhes a comida, a roupa, para serem martirizadas e exterminadas.”
A outra conseqüência da falsa abundância alimentícia é a generalização das usinas de concentração e de exterminação massiva e bárbara das espécies que servem de alimento aos escravos. Esta é a real essência do modo de produção dominante. A vida e a humanidade não resistem ante o desejo de proveito de certos indivíduos.

The goods
"At first glance, the merchandise seems a simple thing, trivial, obvious, but analyzing it, see if complicated, endowed with metaphysical subtleties and theological discussions." Das Kapital, Karl Marx
The Capital, Karl Marx
And this place is narrow and dismal, where the modern slave builds new goods that should, according to the ubiquitous advertisements, bring you happiness and fulfillment. But the more goods accumulates, the more it moves away from the opportunity to be happy. What does it profit a man to gain the whole world and lose his own soul? Mark 8:36
The merchandise, ideological in essence, stripped of his work that he produces and stripped of his life that he consumes. In the dominant economic system, is no longer demand that determines the supply, but the supply that determines demand? So that's periodically, new needs arise that are quickly seen as vital to the majority of the population: first was the radio, then the car, television, computer and cell phone gory. Every these goods distributed massively in a short time, profoundly changing human relationships: on the one hand serve to isolate the men a little more like her and also to spread the messages of the dominant system. The things that have end up owning us. "What becomes food for one is poison for another." Paracelsus
But when it feeds that better illustrates the modern slave state decay that is. Featuring an increasingly imitated time to prepare food that nourish, he is forced to swallow fast that the agrochemical industry produces, missing by supermarkets to demand that society outdoors of false abundance consented to give him. Not yet, it cans only the illusion of choice. The abundance of food feathers hides its degradation and its forgery. There are more than unethical modified organisms, a mixture of dyes and preservatives of pesticides, hormones and many other inventions of modernity. The immediate gratification is the rule of the dominant power mode; it is also the rule of all forms of consumption. And the consequences that illustrate this form of power are seen everywhere. But it’s facing destitution of most Western man who enjoys his position and his frantic consumerism. In view of this, the misery is everywhere totalitarian society where reigns the merchant. Scarcity is the reverse of the coin of false abundance. And a system that promotes inequality as a criterion of progress, even if the agro-chemical is enough to feed the entire world population, hunger should never disappear. They’d convinced that man, kind sinner par excellence, the creation dominates. As if all the other creatures had been created only to serve them food, clothing, to be martyred and exterminated. "
The other consequence of food abundance is false generalization plants concentration and extermination massive and barbaric species that serve as food for slaves. This is the real essence of the dominant mode of production. The life and humanity cannot resist the urge to benefit of certain individuals.

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