Abuso da confiança de quem me lê, para fazer lhes destinatário deste meu manifesto. Estou contra o povo brasileiro, ataco e defendo-os ao mesmo tempo! Constato de que a quatro década desenvolvi e consolidei uma visão: de que o povo brasileiro é bom, não é culpado pela realidade social, econômica e política da nação. Estava errado, esta era a avaliação que a esquerda adotou do povo, transformando-os num ente abstrato, sagrado. Com isso toda desqualificação ficou para as elites, trata-se de um posicionamento materialista, coitados dos fracos e oprimidos!
Penso que as elites são umas porcarias, o povo é forte e faz a história acontecer idealizar-se. Nossa viagem civilizatória começou com uns poucos portugueses madeireiros; como diz o Chico Brito “desocupou as terras, expulsou os índios, e as deixou abandonadas, para uso de ratos, cachorro morto, porque vivo não se interessa em ficar lá”, hoje serve até para estupro, que vem acontecendo rotineiramente. Madeireiro de hoje é um capitalista selvagem, podemos imaginar o que eram nos anos de 1500 e 1600? Depois vieram aquelas patotas dos plantadores de cana de açúcar, usineiros. De novo esse pessoal é truculento até hoje, seja no interior de São Paulo, Bahia, Alagoas ou Pernambuco.
Resumindo nossa viagem histórica – o povo daqui é escravo até hoje, a única diferença é que ganha salário mínimo. E esse povo não é coitado coisa nenhuma, pois elegeu Aldo Rebelo ex. presidente da câmara dos deputados, atual ministro dos esportes, bom de bola! mas antes elegeu o presidente do senado José Sarney, famoso escritor , imortal da academia de letras, escreveu Morte das Águas! Alguém já leu? Nem eu. Elegeu a respeitável Heloisa Helena e antes nos forneceu Fernando Collor de Melo. Em seguida veio Serra Pelada, lembra-se daqueles amigos do Collor que transportavam ouro no paletó cheio de bolsinho e o sujeito ia igual um burro de carga, gordo naquele terno cheio de ouro para o exterior! Não lembram não? Agora imagine a cobiça do ouro em Minas Gerais a 300 anos atrás!, as elites já tinham eliminado os índios de montão, já tinham trazidos milhares de negros escravizados para as plantações de fumo, cana de açúcar, para a mineração.
Resumo até aqui, o povo brasileiro ao qual tenho orgulho e ódio de pertencer, até Tiradentes foi feito de índios sobreviventes, mulatos que não se identificavam nem com o pai nem com a mãe eram tratados como mercadorias, Tiradentes foi desmontado e espalhado seus pedacinhos nos postes das ruas de Ouro preto, como um recado subliminar das elites daquela época. Para completar vieram imigrantes; para São Paulo, Sul, Espírito Santo, vieram da Itália, da Alemanha, do Japão, do Leste Europeu, nossos judeus que adotaram nomes de árvores, amoreira, Setubal, Oliveira, abacateiro, limoeiro e outros... Muito bem, muito mal vieram também a língua Portuguesa, a religião e o direito Romano. A rede Globo foi uma praga que veio depois.
Concluindo, coitados coisa nenhuma! Quem votou nessa corja toda que faz um desenvolvimento baseado na felicidade de uma minoria, as elites, a miséria da maioria popular? Resposta o povo. O povo brasileiro é monarquista até hoje, desejam um rei, abaixo a democracia representativa, chega de falsa republica, esses Reis Polhos, ou cabeças de alface da elite governante paulista já estão por aqui a 30 anos e quem é o culpado “O POVO”, quando o Chico Brito fala que está do lado do povo, muitos desconfia, o picolé de chuchu diz que cuida de povo e tome açoite, votam nele repetidamente. Coitado coisa nenhuma!!!
